Bem-vindos a este espaço de partilha de todos para todos
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Questões existenciais no antes da vida...
No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebés.
O primeiro pergunta ao outro:
- Tu acreditas na vida após o nascimento?
- Certamente que sim. Algo tem de haver depois de nascermos! Talvez estejamos aqui, principalmente, porque precisamos de nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Tolice, não há vida após o nascimento. E se houvesse como seria ela?
- Eu cá não sei, mas certamente haverá mais luz lá do que aqui...Talvez caminhemos com os nossos próprios pés e comamos com a boca.
- Isso é absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca é totalmente ridículo! O cordão umbilical alimenta-nos. Estou convencido de que a vida após o nascimento não existe, pois o cordão umbilical é muito curto!
- Olha, eu penso de outro modo. Penso que há algo depois do nascimento, talvez um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui...
- Mas nunca ninguém voltou de lá, para nos falar sobre isso!? O parto é o fim da vida. E a vida, afinal, nada mais é do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exactamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamã e ela cuidará de nós.
- Mamã? Tu acreditas na mamã? E onde está ela?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela é que nós vivemos. Sem ela nada disto existiria!
- Eu não acredito. Nunca vi nenhuma mamã, pelo que não existe mamã nenhuma! - Eu acredito. E sabes porquê? Porque às vezes, quando estamos em silêncio, ouço-a cantar e sinto como ela afaga o nosso mundo. E também penso que a nossa vida só será "real" depois de termos nascido. Nesse momento tomará nova dimensão. Aqui, onde estamos agora, apenas estamos a preparar-nos para essa outra vida..."
(grata Nelson por esta deliciosa história)
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Uma visão holística da Artrose
Na medicina holística, sabemos que as
pessoas que sofrem de artroses têm um quadro psico-emocional agudo, este
desencadeia um processo de desgaste de cartilagem, que origina as artroses.
A Artrose é uma patologia actualmente muito comum sobretudo nas mulheres.
É no Inverno que ela mais se agudiza causando grande sofrimento a quem a tem diagnosticada, devido ao frio e à humidade.
Seja a nível médico ou científico a artrose é conhecida pela maior parte da população. No entanto, a sua origem do ponto de vista holístico poucos a conhecem.
De acordo com o conhecimento médico-científico, a artrose é definida como uma doença articular produzida pelo desgaste da cartilagem hialina. Este tecido é responsável pelo amortecimento do impacto entre as extremidades ósseas durante o movimento das articulações.
A medicina holística acrescenta o factor psico-emocional na avaliação das pessoas que apresentam sintomas da doença. Pois esta medicina defende que o desgaste da cartilagem hialina é provocado por distúrbios emocionais de variadas causas, como o carácter auto-exigente e o medo de fazer aquilo que mais lhes agrada. A dificuldade de aceitar a necessidade de ajuda de outrem ou sentimentos de raiva e vingança associados a falsas expectativas estão também associados e constituem verdadeiras causas da doença.
Este tipo de sentimentos submetem o organismo a um grande nível de stress emocional que se repercute no organismo físico da seguinte forma: Os músculos do corpo contraem-se permanecendo em rigidez constante, esta rigidez dificulta e diminui a capacidade de flexibilidade articular. A associação da rigidez e a pressão muscular sobre os constituintes ósseos fazem com que se desgaste mais rapidamente a cartilagem, promovendo desta forma o aparecimento da artrose.
Desta forma, os sintomas psico-emocionais ou os “estados da alma” agudizam as articulações que estão afectadas:
As mãos são o centro de acção do nosso corpo, pois é com elas que accionamos tudo. Quando estas contraem a doença isto indica-nos para além do que já foi mencionado, que a pessoa em questão tem grandes dificuldades em pôr em prática os seus projectos, assim como pedir ajuda. Pois, no momento em que o fazem, se não obtêm uma resposta positiva desenvolvem emoções relacionadas com a decepção. Estas emoções vão destruindo a cartilagem, gerando rigidez, dor e sofrimento. Por consequência vão ter cada vez mais dificuldade em accionar, ficando portanto estáticos neste padrão psico-emocional.
A Artrose é uma patologia actualmente muito comum sobretudo nas mulheres.
É no Inverno que ela mais se agudiza causando grande sofrimento a quem a tem diagnosticada, devido ao frio e à humidade.
Seja a nível médico ou científico a artrose é conhecida pela maior parte da população. No entanto, a sua origem do ponto de vista holístico poucos a conhecem.
De acordo com o conhecimento médico-científico, a artrose é definida como uma doença articular produzida pelo desgaste da cartilagem hialina. Este tecido é responsável pelo amortecimento do impacto entre as extremidades ósseas durante o movimento das articulações.
A medicina holística acrescenta o factor psico-emocional na avaliação das pessoas que apresentam sintomas da doença. Pois esta medicina defende que o desgaste da cartilagem hialina é provocado por distúrbios emocionais de variadas causas, como o carácter auto-exigente e o medo de fazer aquilo que mais lhes agrada. A dificuldade de aceitar a necessidade de ajuda de outrem ou sentimentos de raiva e vingança associados a falsas expectativas estão também associados e constituem verdadeiras causas da doença.
Este tipo de sentimentos submetem o organismo a um grande nível de stress emocional que se repercute no organismo físico da seguinte forma: Os músculos do corpo contraem-se permanecendo em rigidez constante, esta rigidez dificulta e diminui a capacidade de flexibilidade articular. A associação da rigidez e a pressão muscular sobre os constituintes ósseos fazem com que se desgaste mais rapidamente a cartilagem, promovendo desta forma o aparecimento da artrose.
Desta forma, os sintomas psico-emocionais ou os “estados da alma” agudizam as articulações que estão afectadas:
As mãos são o centro de acção do nosso corpo, pois é com elas que accionamos tudo. Quando estas contraem a doença isto indica-nos para além do que já foi mencionado, que a pessoa em questão tem grandes dificuldades em pôr em prática os seus projectos, assim como pedir ajuda. Pois, no momento em que o fazem, se não obtêm uma resposta positiva desenvolvem emoções relacionadas com a decepção. Estas emoções vão destruindo a cartilagem, gerando rigidez, dor e sofrimento. Por consequência vão ter cada vez mais dificuldade em accionar, ficando portanto estáticos neste padrão psico-emocional.
As pernas e os pés são o centro do
movimento do corpo humano. O organismo desenvolve artroses ao nível destas
articulações quando existe um grande desequilíbrio emocional: medo de fracassar
e contradição. Esta situação representa-se pela motivação que a pessoa tem
para caminhar, continuar a avançar, mas que pelo outro lado tem medo de
fracassar e errar, decepcionado os outros e a si mesmo. Este tipo de
comportamento gera ira perante a situação. Desencadeando um processo
degenerativo da cartilagem ao nível da anca, joelho, tornozelo e pé comprometendo
por consequência o caminhar para novas oportunidades.
A coluna vertebral é uma
componente anatómica que facilmente é afectada por esta patologia. Ela
representa o nosso eixo central sustentando todo o nosso organismo. É a base do
nosso centro do pensamento: o cérebro. Além disso todos os centros nervosos
comunicam com a coluna vertebral. Quando a artrose a atinge isto significa
que a pessoa está alcançando um nível de desvalorização profunda. Todo o
sentido da vida foi perdido.
As articulações que desenvolvem esta patologia apresentam esta sintomatologia emocional de forma prévia e habitualmente de forma contínua e duradoura. O que incrementa a importância de cuidarmos das nossas emoções e sentimentos, pois aqueles que o seu significado esquecem aventuram-se a uma vida acompanhada de doença eterna.
Yolanda Castillo
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Energia...a ponte entre a saúde e a doença
“Todos os homens e mulheres têm, sem saberem, uma enorme
reserva de força e energia, muita da qual fica sem uso. Se estas forças não
forem dirigidas conscientemente, nem utilizadas construtivamente em qualquer tipo
de trabalho físico, intelectual ou artístico, então tal como o leite azeda
quando não é consumido, estas forças tornam-se negativas, ou mesmo, destrutivas
– como pode ser visto em muitos adultos e crianças.
Por razões especiais, incompreensíveis ao homem vulgar, a
vida procria em excesso de abundância – mas as leis cósmicas obrigam a que,
nada no universo fique estático, sem uso ou seja desperdiçado. Quando estas
forças não produzem – dependendo do tipo de pessoa e do temperamento – ora se
viram para dentro, actuando contra a própria pessoa e eventualmente
destruindo-a sem que o saiba, sob a forma de preocupações, e ansiedades,
depressões, ora se viram para fora, ora se transformando-se em tensões, e
brigas à sua volta – e até, em escala maior, engendrando guerras! Estas
energias extras no ser humano destinam-se à demanda espiritual e aos seus
esforços, bem como adornar o mundo com a beleza de grandes criações artísticas.
Quando estes fins não são cumpridos, então, como sempre acontece, a gravidade
puxa estas forças na única direcção para que podem ir – para o fundo.
Muitos estados de depressão, emoções negativas são, em geral,
sinais de energias não usadas. Sempre que surgem, um aspirante vigilante
deveria reconhecer imediatamente estes sintomas, tentando converter estas
forças numa solução positiva e criativa, antes de poderem estagnar e minar,
inundando-o ocultamente com pensamentos e sentimentos destrutivos”
Edward Salim
Michael Do Livro A Via da Vigilância Interior
Representado
por : Publicações Maitreya
Um abraço pode curar
O poder do toque, como um abraço, acaba de ser
confirmado num novo estudo. Segundo uma investigação da Universidade de
Amesterdão, até as interacções triviais do dia-a-dia podem ajudar pessoas com
baixa auto-estima a terem uma atitude mais positiva.
A equipa introduz o estudo referindo que, por exemplo,
a ideia de mortalidade é encarada com serenidade pelas pessoas com uma auto-estima
saudável, mas pode ser motivo de ansiedade e depressão para quem tem pouco
amor-próprio.
Numa série de estudos, cujas conclusões foram publicadas este mês no jornal Psychological Science, a equipa afirma que este problema pode ser ultrapassado através do toque.
Numa série de estudos, cujas conclusões foram publicadas este mês no jornal Psychological Science, a equipa afirma que este problema pode ser ultrapassado através do toque.
"Até breve e triviais momentos de toque pessoal
podem ajudar as pessoas a lidar de uma forma mais eficientes com as suas
fragilidades existenciais”, defende o psicólogo e líder da investigação Sander
Koole. "Isto é importante porque todos temos de lidar com estes problemas
e todos temos momentos em que lutamos para encontrar um significado para a
nossa vida," reforça o investigador.
Num dos estudos, um elemento feminino da equipa de
investigação aproximou-se de alunos que passavam no campus da universidade e
entregou-lhes em questionário para preencherem.
Em alguns casos, a entrevistadora limitou-se a entregar o questionário. Noutros, acompanhou o preenchimento colocando a sua mão, suavemente e durante um breve momento, no ombro do aluno que preenchia o documento.
Em alguns casos, a entrevistadora limitou-se a entregar o questionário. Noutros, acompanhou o preenchimento colocando a sua mão, suavemente e durante um breve momento, no ombro do aluno que preenchia o documento.
Neste teste, os participantes que revelaram pouca auto-estima
e que foram tocados no ombro, indicaram sentir menos ansiedade, quando
preencheram o questionário, do que aqueles que não tinham sido tocados.
Num outro estudo, a equipa revele que indivíduos com
baixa auto estima revelam um maior desejo e vontade de recorrer ao toque. Neste
exercício, os investigadores recorreram a um urso de peluche e a um grupo de
participantes com baixa auto-estima. Alguns dos participantes foram
confrontados com a questão da sua mortalidade e outros não.
Nesse momento, os participantes que puderam tocar no urso revelaram menos sentimentos de etnocentrismo (menos preconceitos e uma maior tolerância para com os outros), que é uma defesa comum nas pessoas com baixa auto-estima.
Nesse momento, os participantes que puderam tocar no urso revelaram menos sentimentos de etnocentrismo (menos preconceitos e uma maior tolerância para com os outros), que é uma defesa comum nas pessoas com baixa auto-estima.
"As nossas conclusões sugerem que mesmo o
toque de um objecto inanimado, como um urso, pode aliviar receios
existenciais”, salienta o investigador principal em comunicado. Sander Koole
conclui afirmando que a prática deste tipo de toque, como um abraço, deve ser
encarada como um importante elemento nas tradicionais terapias para tratar
doenças como a depressão e ansiedade.
Fonte: http://boasnoticias.pt/noticias_um-abra%C3%A7o-pode-curar_17769.html
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Isenção do Espírito
A isenção do espírito expande-se como
uma aurora boreal.
Ao abrir essa porta que está ao alcance
de todas as mãos, tal como Alice, quando chega ao “País das Maravilhas”
apercebemo-nos da realidade paralela à nossa realidade, e não conspurcada por
ela.
- medos – vaidades – necessidade de
valorização pessoal – traumas condicionantes – hábitos comportamentais de toda
uma vida ou de muitas – padrões repetitivos – carências profundas mas
rejeitadas no plano mental – preconceitos e medo da censura social entre outros
-
São nuvens artificiais, sintéticas,
duma densidade que cega, intoxica, tudo aquilo que cobrem com a sua sombra.
Quanto maior o conhecimento maior a
responsabilidade, e esta passa pelo aprendizado e aplicação da isenção. Trazer
a Luz à nossa mente pequena e estereotipada, reconhecer a sua limitação e
permitimo-nos guiar pelo coração.
Quando nos convencemos que sabemos
aquilo que somos, entramos na “Matrix”, e começamos, ou melhor, continuamos a actuar pelos registos de sempre, pela
programação egóica, pela fasquia mais baixa do nosso campo de actuação.
O santo juiz, o observador, o EU, está
ali detrás da porta apenas aguarda que a abras.
Apenas na visão abrangente e verídica
da Alma podemos ver e sentir com imparcialidade (relativa aos nossos condicionamentos) o que chega a nós, porque, “o essencial é
invisível ao olhar”.
LUZ
A.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
“Uma Iniciação é um trabalho sobre si próprio, um trabalho
contínuo de organização interior, de purificação, de autodomínio. Ora, o que se
passa hoje em dia, este interesse cada vez maior pelas obras de ocultismo e de
magia, é muito inquietante, pois não exprime a necessidade de uma verdadeira
espiritualidade, mas o desejo de mergulhar num domínio desconhecido,
misterioso, proibido.”
“Actualmente, fazem-se cada vez mais experiências para
descobrir os poderes da mente, influenciar objectos ou seres humanos, agir à
distância, captar informações secretas.”
“É sempre a natureza inferior que começa por se manifestar no
homem, para o induzir a tirar proveito de todos os meios que surgem ao seu
alcance. É por isso que já desapareceram várias humanidades, e a nossa também
desaparecerá se o lado moral, o amor, a bondade, não se tornarem
preponderantes.”
“De que serve possuir ambições espirituais se nem sequer se
tem consciência das consequências próximas ou longínquas dos seus actos?
Quando os humanos começam a pressentir a existência do mundo
invisível, com os seres que o habitam, e se tornam conscientes de que neles
existem faculdades psíquicas que lhes permitem actuar nesse mundo, para eles é
tentador experimentar.”
“Apenas os teurgos, ou seja, os seres que praticam a magia
sublime: o seu trabalho é absolutamente desinteressado. Evidentemente, para se
alcançar este grau de elevação tem de se ser de uma abnegação e de uma pureza
excepcionais, não procurar o poder nem a glória, desejar unicamente transformar
a terra para que Deus venha habitar entre os humanos.
A grandeza de um homem, a sua força, a verdadeira, está em
ele nunca usar em proveito próprio os poderes que possui.”
“O discípulo de uma Escola Iniciática não deve procurar
satisfazer a sua cobiça e os seus desejos inferiores, deve possuir como único
ideal o trabalho na luz e pela luz, de modo a tornar-se um verdadeiro filho de
Deus, um benfeitor da humanidade. “
Omraam Mikhaël Aïvanhov (1900-1986). Filósofo e Mestre
Espiritual
Ir longe
“Podemos ir longe,
se começarmos de muito perto. Em geral começamos pelo mais distante, o
"supremo princípio", "o
maior ideal", e ficamos perdidos em algum sonho vago do pensamento
imaginativo. Mas quando partimos de muito perto, do mais perto, que é nós,
então o mundo inteiro está aberto — pois nós somos o mundo. Temos de começar
pelo que é real, pelo
que está a acontecer agora, e o agora é sem tempo"
Krishnamurti
O instante mágico
É preciso
correr riscos. Só entendemos direito o milagre da vida quando deixamos que o
inesperado aconteça.
Todos os dias Deus nos dá – junto com o sol – um momento em que é possível
mudar tudo que nos deixa infelizes. Todos os dias procuramos fingir que não
percebemos este momento, que ele não existe, que hoje é igual à ontem – e será
igual à amanhã.
Mas, quem presta atenção ao seu dia, descobre o instante mágico.
Ele pode estar escondido na hora em que enfiamos a chave na porta pela manhã, no instante de silêncio logo após o jantar, nas mil e uma coisas que nos parecem iguais. Este momento existe – um momento em que toda a força das estrelas passa por nós, e nos permite fazer milagres.
A felicidade às vezes é uma bênção – mas geralmente é uma conquista.
O instante mágico do dia nos ajuda a mudar, nos faz ir em busca de nossos sonhos.
Vamos sofrer, vamos ter momentos difíceis, vamos enfrentar muitas desilusões – mas tudo é passageiro, e não deixa marcas. E, no futuro, podemos olhar para trás com orgulho e fé.
Pobre de quem teve medo de correr os riscos. Porque este talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir. Mas quando olhar para trás – porque sempre olhamos para trás – vai escutar seu coração dizendo: “o que fizeste com os milagres que Deus semeou por teus dias? O que fizeste com os talentos que teu Mestre te confiou? Enterraste fundo em uma cova, porque tinhas medo de perdê-los. Então, esta é a tua herança: a certeza de que desperdiçaste tua vida”.
Pobre de quem escuta estas palavras. Porque então acreditará em milagres, mas os instantes mágicos da vida já terão passado.
trecho de “Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei”
Mas, quem presta atenção ao seu dia, descobre o instante mágico.
Ele pode estar escondido na hora em que enfiamos a chave na porta pela manhã, no instante de silêncio logo após o jantar, nas mil e uma coisas que nos parecem iguais. Este momento existe – um momento em que toda a força das estrelas passa por nós, e nos permite fazer milagres.
A felicidade às vezes é uma bênção – mas geralmente é uma conquista.
O instante mágico do dia nos ajuda a mudar, nos faz ir em busca de nossos sonhos.
Vamos sofrer, vamos ter momentos difíceis, vamos enfrentar muitas desilusões – mas tudo é passageiro, e não deixa marcas. E, no futuro, podemos olhar para trás com orgulho e fé.
Pobre de quem teve medo de correr os riscos. Porque este talvez não se decepcione nunca, nem tenha desilusões, nem sofra como aqueles que têm um sonho a seguir. Mas quando olhar para trás – porque sempre olhamos para trás – vai escutar seu coração dizendo: “o que fizeste com os milagres que Deus semeou por teus dias? O que fizeste com os talentos que teu Mestre te confiou? Enterraste fundo em uma cova, porque tinhas medo de perdê-los. Então, esta é a tua herança: a certeza de que desperdiçaste tua vida”.
Pobre de quem escuta estas palavras. Porque então acreditará em milagres, mas os instantes mágicos da vida já terão passado.
trecho de “Na margem do rio Piedra eu sentei e chorei”
Paulo Coelho
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domingo, 2 de fevereiro de 2014
AFINAL O QUE É O EGO?
O ego é o inconsciente Colectivo a actuar em nós? Pela ausência da Presença da consciência?
O ego é a
mente inobservada que domina a sua vida quando você não está presente como
consciência observadora, como observador. O ego vê-se a si próprio como um
fragmento separado num universo hostil, sem uma ligação interior verdadeira com
qualquer outro ser, rodeado por outros egos que ele vê como uma ameaça
potencial ou que ele tenta usar para os seus próprios fins. Os padrões básicos
do ego se destinam a combater o seu próprio medo e a sensação de carência que
estão profundamente enraizados. São eles a resistência, a repressão, a avidez,
a defesa, o ataque. Algumas das estratégias do ego são extremamente
inteligentes, mas nunca resolvem verdadeiramente nenhum dos seus problemas,
simplesmente porque o próprio ego é o problema.
Quando os egos se encontram, quer em relacionamentos pessoais quer em organizações e instituições, mais tarde ou mais cedo acontecem coisas "más", dramas de uma ou de outra espécie, sob a forma de conflitos, problemas, lutas de poder, violência física ou emocional, e outras coisas semelhantes. Isto inclui males coletivos, como por exemplo a guerra, o genocídio e a exploração – tudo devido à inconsciência acumulada. Além disso, muitos tipos de doenças são causados pela resistência permanente do ego, que cria restrições e bloqueios no fluir da energia que percorre o corpo. Quando você se liga novamente ao Ser e deixa de ser governado pela sua mente, deixa de criar essas coisas. Deixa de criar ou de participar em dramas.
Sempre que dois ou mais egos se juntam, sucede-se algum tipo de drama. E mesmo que você viva completamente só, continuará a criar o seu próprio drama. Quando você se lamenta, isso é um drama. Quando se sente culpado ou ansioso, isso é um drama. Quando deixa que o passado ou o futuro obscureçam o presente, está a criar tempo, tempo psicológico – a matéria-prima do drama. Sempre que não honra o momento presente, permitindo que ele seja, está criando um drama.
Há muitas pessoas que se apaixonam pelo drama da sua própria vida. A sua história é a sua identidade. O ego comanda as suas vidas. Investem nele toda a sua sensação de identidade. Até a sua busca – regra geral sem sucesso – de uma resposta, uma solução ou uma cura se toma parte do ego. O que essas pessoas mais temem e ao que mais resistem é ao fim do seu drama. Enquanto forem a suas mentes, o que elas mais temem e ao que mais resistem é ao seu próprio despertar.
Quando você vive na completa aceitação do que é, põe fim a todo o drama na sua vida. Ninguém conseguirá sequer discutir consigo, por mais que tente. Não se pode discutir com uma pessoa plenamente consciente. Uma discussão implica identificação com a mente e com uma posição mental, assim como resistência e reação à posição da outra pessoa. O resultado é que as polaridades opostas fornecem energia uma à outra. São os mecanismos da inconsciência. Você continuará a poder expor o seu ponto de vista clara e firmemente, mas por trás dele não haverá nem reação, nem defesa, nem ataque. Por isso não se transformará em drama. Quando você está plenamente consciente, deixa de estar em conflito. "Ninguém que seja uno consigo próprio poderá sequer conceber conflitos", como se afirma em A Course in Miracles. Isto diz respeito não só aos conflitos com os outros, mas sobretudo aos conflitos dentro de si, que cessam quando deixa de haver choque entre as exigências e as expectativas da sua mente e aquilo que é.
Quando os egos se encontram, quer em relacionamentos pessoais quer em organizações e instituições, mais tarde ou mais cedo acontecem coisas "más", dramas de uma ou de outra espécie, sob a forma de conflitos, problemas, lutas de poder, violência física ou emocional, e outras coisas semelhantes. Isto inclui males coletivos, como por exemplo a guerra, o genocídio e a exploração – tudo devido à inconsciência acumulada. Além disso, muitos tipos de doenças são causados pela resistência permanente do ego, que cria restrições e bloqueios no fluir da energia que percorre o corpo. Quando você se liga novamente ao Ser e deixa de ser governado pela sua mente, deixa de criar essas coisas. Deixa de criar ou de participar em dramas.
Sempre que dois ou mais egos se juntam, sucede-se algum tipo de drama. E mesmo que você viva completamente só, continuará a criar o seu próprio drama. Quando você se lamenta, isso é um drama. Quando se sente culpado ou ansioso, isso é um drama. Quando deixa que o passado ou o futuro obscureçam o presente, está a criar tempo, tempo psicológico – a matéria-prima do drama. Sempre que não honra o momento presente, permitindo que ele seja, está criando um drama.
Há muitas pessoas que se apaixonam pelo drama da sua própria vida. A sua história é a sua identidade. O ego comanda as suas vidas. Investem nele toda a sua sensação de identidade. Até a sua busca – regra geral sem sucesso – de uma resposta, uma solução ou uma cura se toma parte do ego. O que essas pessoas mais temem e ao que mais resistem é ao fim do seu drama. Enquanto forem a suas mentes, o que elas mais temem e ao que mais resistem é ao seu próprio despertar.
Quando você vive na completa aceitação do que é, põe fim a todo o drama na sua vida. Ninguém conseguirá sequer discutir consigo, por mais que tente. Não se pode discutir com uma pessoa plenamente consciente. Uma discussão implica identificação com a mente e com uma posição mental, assim como resistência e reação à posição da outra pessoa. O resultado é que as polaridades opostas fornecem energia uma à outra. São os mecanismos da inconsciência. Você continuará a poder expor o seu ponto de vista clara e firmemente, mas por trás dele não haverá nem reação, nem defesa, nem ataque. Por isso não se transformará em drama. Quando você está plenamente consciente, deixa de estar em conflito. "Ninguém que seja uno consigo próprio poderá sequer conceber conflitos", como se afirma em A Course in Miracles. Isto diz respeito não só aos conflitos com os outros, mas sobretudo aos conflitos dentro de si, que cessam quando deixa de haver choque entre as exigências e as expectativas da sua mente e aquilo que é.
Fonte: O Poder do Agora, de Eckhart Tolle
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