sábado, 22 de novembro de 2014

22 de Novembro, gravado no coração...






22 de Novembro, 
gravado no coração









Uma das sensações mais prazenteiras que podemos vivenciar é o soltar a mão de um filho que perdeu o medo de caminhar.

Quanto mais longe ele caminha, e mais se afasta do nosso alcance, a sensação de plenitude cresce, torna-se pássaro que carrega no bico a semente da eira do criador da qual também somos semeador.

Igual que uma vide arredia que estacamos com o nosso sangue se preciso for, aquecida pelo sol, e reconhecida em tanto amor, desdobra-se em latada de frescura e frutos, que à mente exultam e a alma carece.

Qual cajado que frutifica em caduceu de Mercúrio, assim é o cuidado amoroso, confiante, libertário, bênçãos a acumular, das aves que de uma forma ou outra ajudamos a elevar.

Que as cálidas correntes celestes estejam sempre presentes nas sendas dos pássaros que estendem as asas, pois é tempo… de voar...


Maria Adelina de Jesus Lopes




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